TaboãoPrev não tinha investimentos no Banco Master e descarta qualquer risco ao patrimônio dos servidores, afirma presidente Eliane Bendine
A presidente da TaboãoPrev, Eliane Bendine, confirmou que o fundo de previdência dos servidores públicos de Taboão da Serra não possuía qualquer investimento no Banco Master, instituição que passou por liquidação extrajudicial determinada pelo Banco Central nesta semana. A informação afasta qualquer risco de prejuízo ao patrimônio previdenciário municipal.
Segundo Eliane, a autarquia sempre adotou critérios rigorosos de segurança em sua política de investimentos. “A TaboãoPrev, autarquia previdenciária de Taboão da Serra, esclarece que não tem e nunca teve em sua carteira de investimentos fundos do Banco Master. Os recursos financeiros que compõem o patrimônio previdenciário dos servidores municipais estão aplicados exclusivamente em instituições sólidas e com excelente reputação no mercado. A autarquia zela pela segurança e pela transparência na gestão dos investimentos, sempre visando o melhor retorno e a proteção dos interesses dos seus segurados”, afirmou a presidente.
A confirmação vem após diversos fundos de aposentadoria de cidades brasileiras serem impactados pela liquidação do banco. No caso de Taboão da Serra, a TaboãoPrev reforçou que nenhum recurso do fundo estava exposto a operações vinculadas ao conglomerado Master.
Crise no Banco Master: entenda o que aconteceu
De acordo com a Agência Brasil, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região afirmou que a liquidação do Banco Master deve afetar 515 trabalhadores e cerca de 12 milhões de clientes. O Banco Central oficializou a medida na terça-feira (18), após investigações da Operação Compliance Zero, que apura a emissão de títulos de crédito falsos dentro do Sistema Financeiro Nacional.
A ação resultou na prisão do dono do banco, Daniel Vorcaro, no Aeroporto de Guarulhos, na noite de segunda-feira (17). As investigações apontam suspeitas de criação de operações de crédito fictícias, simulando empréstimos e valores a receber.
A operação também levou ao afastamento temporário do presidente do BRB (Banco de Brasília), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Finanças da instituição, por ordem judicial. O BRB havia anunciado intenção de comprar o Banco Master por R$ 2 bilhões, mas a operação não chegou a ser autorizada pelo Banco Central.
Segurança garantida aos servidores
Com a confirmação da ausência de investimentos no Banco Master, a TaboãoPrev reforçou que o patrimônio previdenciário local segue preservado.
Segundo Eliane Bendine, “a política de investimentos da TaboãoPrev prioriza instituições robustas e segue critérios técnicos para resguardar o futuro dos servidores municipais”.
A autarquia também informou que seguirá monitorando o cenário nacional e reforçando a transparência em seus relatórios e prestações de contas.