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8 de maio de 2019

Qual a origem do nome da cidade de Embu?

Acervo

Centro Histórico de Embu na década de 1970

O lugar que deu origem ao município, provavelmente uma fazenda jesuítica, tem a primeira referência documental sobre as terras de Bohy datada em 1607, quando Fernão Dias Paes (o Moço), Pero Dias e Braz Esteves requereram o que sobrara das terras do bandeirante Domingos Luís Grou.

Em 24 de janeiro de 1624, Fernão Dias Paes e sua mulher, Catarina Camacha, fazem a doação de sua fazenda aos padres da Companhia de Jesus, mas somente em 27 de julho de 1668, as terras de Bohy passam definitivamente a pertencer aos jesuítas.

M’Boy, Boy, Bohi, Bohu, Emboi, Alboy, Embohu. Diversas grafias foram registradas por Sérgio Buarque de Hollanda para a palavra indígena que nomeava a extensa região onde surgiu a aldeia.
Diz a lenda que o nome M’Boy – cobra em tupi-guarani – foi dado para homenagear um índio que salvara da morte o padre Belchior de Pontes, figura fundamental na história da aldeia.

Segundo Leonardo Arroyo, o termo M’Boy vem de Mbeîu, que significa “cousa penhascosa”, agrupamento de montes, coisa em cachos ou cacheados. A primeira versão para o nome da cidade é a mais aceita.

Topônimo

Em 30 de novembro de 1938, o então distrito de M´Boy passa a se chamar Embú, sendo o nome, de acordo com a norma gramatical da época, grafado com acento. Anos mais tarde, inicia-se o movimento que pedia a emancipação política e administrativa de Itapecerica da Serra. Em 18 de fevereiro de 1959, Embu é, finalmente, declarada município.

A vocação artística da cidade começou em 1937, quando Cássio M’Boy, santeiro de Embu, ganhou o primeiro grande prêmio na Exposição Internacional de Artes Técnicas em Paris. Antes disso, Cássio foi professor de vários artistas e recebia em sua casa expoentes do Movimento Modernista de 1922 e das artes em São Paulo, incluindo Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Alfredo Volpi e Yoshio Takaoka.

Depois de Cássio M’Boy veio Sakai de Embu — reconhecido internacionalmente como um dos grandes ceramistas-escultores brasileiros. O poeta Solano Trindade chega em Embu em 1962 e traz consigo a cultura negra, congregando um grupo de artistas em seu redor, e introduzindo a tradição dos orixás. Outros artistas, vindos de várias regiões do país como Assis de Embu e Ana Moysés, além de tantos outros nomes, vão para a cidade que respirava arte e cultura.

Escultores, pintores, poetas, músicos, cantores e estudiosos da cultura popular acabaram encontrando em Embu o lugar mais que propício para produzir e divulgar sua arte, tendência que, empiricamente, modificou até o próprio nome da cidade que passou a ser conhecida em todos os cantos como Embu das Artes.

Cidade das Artes

Em 2011, o então prefeito Chico Brito assinou um convênio com o Tribunal Regional Eleitoral que oficializou a realização do plebiscito, em um domingo, dia 1º de maio, que consultou o eleitorado local sobre a oficialização do nome da cidade como Embu das Artes.

Após dois meses de campanha, contra e a favor da mudança, a maioria da população decidiu incorporar oficialmente o traço artístico local à identidade oficial da cidade. No plebiscito pouco mais de 74 mil eleitores (66,48% dos votos) aceitaram rebatizar o município para “Embu das Artes”. Os votos contrários foram cerca de 38 mil (33,52%).

No dia 7 de setembro de 2011 o então governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin sancionou a lei que alterou o nome da Estância Turística de Embu para Estância Turística de Embu das Artes. A lei 14.537 foi publicada no Diário Oficial. A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a mudança de nome no dia 10 de agosto.

Com informações da Prefeitura Municipal de Embu das Artes e da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE)

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