Prefeitura esclarece atuação de falso médico investigado pela Polícia e reforça rigor no SAMU de Taboão da Serra
Nota oficial destaca que o serviço de urgência do município atua apenas com médicos concursados e habilitados
A Polícia Civil de São Paulo investiga dois homens suspeitos de exercer ilegalmente a medicina em unidades de saúde do estado, entre elas o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Taboão da Serra. Um dos investigados, M. C. S., de 33 anos, teria atuado utilizando o registro profissional de médicos regularmente inscritos, sem possuir formação ou autorização legal para exercer a função.
De acordo com a investigação, conduzida pelo 22º DP de São Miguel Paulista, os suspeitos podem ter atendido cerca de nove mil pacientes ao longo de dois anos. A apuração teve início após denúncia anônima na terça-feira, dia 16, e resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos, além de diligências em uma unidade hospitalar da Zona Leste da capital paulista.
As autoridades apuram possíveis crimes como exercício ilegal da medicina, estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e exposição da vida ou da saúde de terceiros a perigo. Prontuários médicos foram apreendidos e seguem sob análise para verificar se houve prejuízo direto aos pacientes atendidos, inclusive em Taboão da Serra.
Diante da repercussão do caso, o SAMU de Taboão da Serra divulgou nesta quinta-feira, dia 18, nota oficial para esclarecer informações que circularam de forma genérica, associando a atuação de falsos médicos ao serviço municipal. No comunicado, o órgão afirma que atua exclusivamente com médicos concursados, devidamente habilitados, registrados em seus respectivos conselhos de classe e credenciados conforme a legislação vigente.
A nota ressalta ainda que informações imprecisas podem gerar interpretações equivocadas e atingir indevidamente a credibilidade do serviço e de seus profissionais, que prestam atendimento essencial à população. O SAMU reforça que não admite a atuação de profissionais não habilitados e mantém critérios rigorosos de contratação, fiscalização e cumprimento dos protocolos do Ministério da Saúde.
Por fim, o serviço municipal reiterou seu compromisso com a transparência, a legalidade e a segurança dos pacientes atendidos, solicitando a devida correção das informações divulgadas para deixar claro que não compactua com qualquer irregularidade.