Polícia Civil investiga caso do recém-nascido encontrado morto em meio ao lixo em Taboão

A Polícia Civil investiga o caso de um recém-nascido que foi encontrado morto em meio ao lixo na terça-feira, dia 7, no bairro Jd. Record, em Taboão da Serra. De acordo com a Guarda Municipal (GCM), que atendeu a ocorrência, um carroceiro que passava pelo local teria mexido no lixo, encontrou o bebê e acionou os bombeiros.

A investigação segue no 2º Distrito Policial, segundo o delegado Christian Nimoi, responsável pelo caso, a polícia ainda não tem nenhuma pista de quem teria abandonado o recém-nascido no local. A polícia também trabalha com a hipótese de a criança ter sido abandonada no lixo após um “aborto”, porque o bebê não apresentava “nenhuma lesão”.

Ainda segundo Nimoi, no local onde o bebê encontrado morto, na rua Alecrim, no Jd. Record, “não tem câmeras [de monitoramento] na rua e nem há testemunhas”. Ninguém notou alguma movimentação estranha e nem presenciou o abandono do bebê que era do sexo masculino.

A polícia está fazendo um levantamento para ver as mulheres que estavam grávidas na região. “Os trabalhos investigativos tem sido intensos em tentar identificar a pessoa que abandonou o recém nascido. Estamos procurando por mulheres que estavam gravidas na região que relataram as perdas dos bebês. Contamos com o apoio da comunidade através de denúncias pelo telefone 4139-3220. Ajude-nos a encontrar esses criminosos”, delegado titular do 2º DP de Taboão da Serra, Christian Nimoi.

Crime
O delito de exposição ou abandono de recém-nascido está previsto no artigo 134 do Código Penal, que descreve como conduta criminosa o ato de desamparar ou expor o bebê a perigo. Abandonar recém-nascido é crime com pena prevista é de detenção, de 1 a 3 anos e caso o abandono resulte em morte, a pena aumenta para 2 a 6 anos.