Noite concentra 73% dos crimes em Taboão da Serra; bairros Jd. Clementino e Pq. Pinheiros lideram ocorrências
Relatório da GCM mostra queda geral nos índices, mas aponta padrões de horário e região que orientam novas estratégias de patrulhamento
Embora Taboão da Serra tenha registrado queda de 34% na criminalidade em setembro de 2025, o relatório da Guarda Civil (GCM) revela um padrão importante: a maioria dos crimes ocorre no período noturno e se concentra em bairros específicos da cidade.
Segundo os dados, 73% das ocorrências aconteceram entre 18h e 23h59, enquanto apenas 27% foram registradas durante o dia. O pico de registros foi às 23h, seguido pelos horários entre 19h e 22h. Já nas madrugadas, o intervalo entre 5h e 6h também apresentou aumento de casos, especialmente ligados a roubos e furtos.
Os bairros Jd. Clementino, Parque Pinheiros e Centro lideraram o número de ocorrências, com destaque ainda para regiões como Jd. São Salvador, Jd. das Oliveiras, Jd. Mituzi e Pq. São Joaquim. O levantamento indica que essas áreas, de grande fluxo comercial e residencial, exigem atenção redobrada e patrulhamento constante.
Entre os crimes mais registrados estão roubos, furtos, receptação e descumprimento de medidas protetivas, além de casos pontuais de tráfico de drogas, embriaguez ao volante e ameaças. No total, o mês somou 111 registros de crimes, distribuídos em quatro equipes operacionais (Alfa, Bravo, Charlie e Delta), responsáveis por cobrir toda a extensão territorial do município.
O relatório aponta que as estatísticas orientam o planejamento operacional e permitem reforçar as equipes nos locais e horários de maior incidência. O objetivo é agir antes que o crime aconteça.
Ainda de acordo com o documento da Secretaria de Segurança Pública de Taboão da Serra, o patrulhamento está sendo constantemente ajustado conforme os relatórios mensais. A tecnologia, o monitoramento de câmeras e a presença das viaturas têm sido fundamentais. A GCM atua de forma estratégica, priorizando os pontos mais vulneráveis e os horários de maior risco, aponta o relatório.