Morre terceira vítima de explosão de gás em Taboão da Serra
A terceira vítima da explosão de gás ocorrido no dia 9 de março na rua Carlos Grotte, Jd. Vila Sônia, em Taboão da Serra morreu na manhã desta terça-feira, dia 15. Paulo César Manoel Filho, de 23 anos, estava internado na UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo, com 90% do corpo queimado desde o dia do acidente.
Segundo informações do site Assis City, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos em decorrência aos ferimentos da explosão de gás que destruiu uma casa e deixou duas pessoas mortas e outra ferida. O velório do corpo de Paulo acontece no Cemitério Vale dos Reis e o enterro deve acontecer nesta quarta-feira, 16, às 10h.
Quatro pessoas foram atingidas pela explosão de gás. Thaís Costa, de 21 anos, morreu no momento do acidente. Maria Edilza de Jesus Costa, de 55 anos, e Paulo César Manoel Filho, de 23 anos, não resistiram aos ferimentos e faleceram no hospital. Franciele Costa da Silva, de 16 anos, foi liberada no após alguns dias, depois de receber atendimento médico.
Relembre o caso
Na manhã do dia 9 de março, na Rua Carlos Grotte, Jd. Vila Sônia, uma explosão de gás destruiu uma residência, deixando quatro vítimas. Thaís Costa, de 21 anos, morreu na hora. Os bombeiros socorreram as outras três vítimas. No mesmo dia, Maria Edilza de Jesus Costa, de 55 anos, mãe de Thaís, sofreu duas paradas cardíacas e morreu no PS da Antena.
Franciele Costa da Silva, de 16 anos,a outra vítima, ficou internada dois dias e recebeu alta médica no dia 11. Paulo Manoel seguia internado desde o dia do acidente no Hospital do Coração, em São Paulo. Ele ficou muito ferido na explosão, ficando com 90% do corpo queimado.
Vizinhos do local do acidente chegaram a cogitar a hipótese de que a explosão teria sido causada após o vazamento de gás natural. Algumas testemunhas relataram que a empresa Comgás, responsável pelo gás encanado realizou uma reparo na rede após um vazamento no dia 29 de fevereiro.
Procurada, a empresa confirmou através de nota o reparo no local e disse que o problema havia sido causado por uma obra particular na rua Carlos Grotte. No mesmo dia, o problema foi sanado, ainda segundo a empresa.
A Comgás esclareceu que o gás natural é mais leve do que o ar e consegue se dissipar com mais facilidade em caso de vazamento e que a principal hipótese do acidente seria o vazamento de gás de botijão do tipo GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
Após a explosão, equipes do Corpo de Bombeiros encontraram no local um botijão de gás com a mangueira irregular e uma fissura. O objeto foi encaminhado para a perícia e as causas da explosão seguem sendo investigadas.