Moradora reclama das condições da rua e calçada no Jd. Três Marias
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Todos os dias a moradora Rafaela Silva enfrenta uma verdadeira maratona para atravessar a rua Maria Catarina Comino no Jd. Três Marias em Taboão da Serra, onde mora há 18 anos. É um percurso cheio de obstáculos: buracos, desníveis das calçadas, mato, esgoto a céu aberto e mau cheiro. “É difícil andar pela calçada, além dos buracos, tem os matos e são em formato de degraus, é bem complicado, tenho dificuldade para passar”, contou.
Praticamente a calçada inexiste, idosos e cadeirantes encontram grandes dificuldades para transitar no local, o calçamento é interrompido diversas vezes por buracos, matos e degraus. Outra opção é andar pela rua, mas nesse caso, os pedestres acabam disputando espaço com os carros, colocando suas vidas em risco.
Foto: Reprodução
Secretário reconhece problema e diz que obras já estão programadas
“Nós pedestres temos que, na maioria das vezes, passar pela rua juntamente com os carros, o que é muito perigo, disputamos espaço com eles”, disse Rafaela.
A moradora cobra uma ação poder público, de acordo com ela, todos os moradores da rua e do bairro pagam impostos e não tem se quer uma calçada descente para caminhar.
“Espero que nossos governantes tenham o mínimo de decência com a população e consertem a calçada e a rua. Não há espaço para transitar”, desabafa a moradora.
Segundo o secretário de Obras, Infraestrutura e Serviços Urbanos, Ricardo Rezende, essa rua realmente apresenta um desnível, ele pede que a população tenha paciência, que após a canalização do córrego Póa, os problemas estarão resolvidos.
“Essa rua realmente apresenta um desnível em relação ao córrego o que causa um problema em relação ao escoamento da água. Será feita uma nova drenagem e um trabalho de colocação de novas guias e sarjetas. A obra de canalização do córrego Poá já está em andamento e até o final do ano esses problemas estarão resolvidos. É preciso ter paciência, essa é a maior obra da história da cidade. Esperamos que as chuvas não atrapalhem, já que nesse mês de junho choveu mais do que a média histórica para o período, o que atrapalhou um pouco o andamento da obra”, informou Rezende.