Carlinhos do Leme reforça apoio à proposta de reajuste e diz que Câmara está pronta para fazer justiça ao funcionalismo

Durante sessão na Câmara Municipal de Taboão da Serra, realizada na última terça-feira (24), o vereador Carlinhos do Leme manifestou apoio ao prefeito Engenheiro Daniel na proposta de valorização do funcionalismo público municipal. Ele destacou que, assim que a proposta estiver pronta, a Câmara está disposta a convocar uma sessão extraordinária, mesmo durante o recesso, para garantir que os servidores recebam a correção ainda no mês de julho.
“Se chegar amanhã essa lei, de forma rápida, a gente aciona o grupo, liga um por um, e fazemos essa sessão extraordinária. Os funcionários não podem mais esperar. Essa correção é uma justiça que, durante 30 anos, não se fez ou não se teve coragem de fazer”, afirmou.
Carlinhos criticou a falta de prioridade histórica com o funcionalismo e defendeu ação imediata. “Durante décadas, esse tema só era lembrado em ano eleitoral. Passava a eleição, e tudo era deixado para depois. Chegou a hora de parar de falar e começar a agir”, declarou.
O parlamentar também fez um apelo para que os vereadores e vereadoras se mantenham comprometidos com o servidor público. “O sindicato pode esperar dessa Casa de Leis seriedade e trabalho. O funcionalismo é parte essencial da prefeitura. Não são os prédios que fazem a diferença, são as pessoas que estão ali, muitas vezes adoecendo por conta de dificuldades financeiras. Isso precisa mudar.”
Segundo ele, o reajuste salarial é o mínimo que pode ser feito para corrigir injustiças. “Tem funcionário ganhando menos que um salário mínimo. Isso é absurdo. Já falamos demais sobre isso, agora é hora de agir”, reforçou.
Carlinhos ainda lembrou casos de servidores que abandonaram o cargo ou enfrentam problemas emocionais e psicológicos devido à falta de valorização. “Já vimos trabalhadores pedirem exoneração, outros desenvolverem depressão ou até alcoolismo por conta das dificuldades. O impacto é real, é humano.”
Ao final, o vereador afirmou que está confiante na união entre Executivo e Legislativo para aprovar a proposta em breve. “Se Deus quiser, com a responsabilidade de todos aqui, em 10, 12 ou 15 dias, vamos resolver essa parte. Chegando a proposta, faremos o necessário para aprovar e corrigir uma injustiça que já dura três décadas.”