Brasil é um dos fortes concorrentes nos jogos paralímpicos

Com o fim das Olimpíadas de 2021, aumenta o clima de espera para o início das Paralimpíadas, competição que irá ocorrer entre os dias 24 de agosto e 5 de setembro, na cidade de Tóquio, no Japão. O evento é considerado o segundo maior do mundo e contará com a participação de 3661 atletas, de 135 diferentes países, entre eles o Brasil. A nação brasileira enviará 253 representantes. No total, serão disputadas 22 modalidades paraolímpicas na competição, com o Brasil marcando presença em 20 delas.

A expectativa de vitórias é grande já que, nas últimas Paralimpíadas, realizada no Rio de Janeiro, no ano de 2016, o país conquistou significativos resultados – foram 72 medalhas no total, um aumento de 67,4% em relação aos jogos passados de 2012. O desempenho colocou o Brasil entre as 20 nações que mais conquistaram medalhas em Paralimpíadas no mundo, como indicou levantamento realizado pelo departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

História do Brasil nas Paralimpíadas

O Brasil fez sua estreia em jogos paralímpicos no ano de 1972, na cidade de Heidelberg, localizada na antiga Alemanha Ocidental. Na ocasião, o país não conquistou nenhuma medalha. Porém, a partir daquele momento, a representatividade brasileira no ranking de maiores medalhistas do mundo só aumentou: já na edição seguinte, realizada em 1976 na cidade de Toronto, no Canadá, obteve prata com os atletas Robson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos da Costa, em jogo de bocha na grama.

Já são 301 medalhas ao longo de toda história: 87 de ouro; 112 de prata; e 102 de bronze. Desse total, 72 (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes) foram obtidas nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro, que ocorreram em 2016. Ao atingir essa marca, o Brasil assume a 19ª posição no ranking de medalhas com base na quantidade geral de pódios conquistados. Já em relação a pódios com medalhas de ouro, o país assume a 23ª colocação. Os Estados Unidos lideram ambos os parâmetros de análise, com um total de 771 medalhas de ouro, 700 de prata e 708 de bronze. O país norte americano já conquistou 2.179 pódios.

Esporte bet: o que esperar do Brasil

Mesmo que o crescimento percentual no número de medalhas do ano 2016 comparado a 2012 (de 67,4%) não tenha sido o maior da história do Brasil, o desempenho dos atletas brasileiros nas modalidades paralímpicas tem gerado grande otimismo e muita expectativa de vitórias. Isso porque muitos competidores vêm conquistando importantes campeonatos – como o Mundial de Atletismo Paralímpico, que ocorreu em Dubai no ano de 2019, no qual Rayane Soares conquistou a medalha de ouro.

Além disso essa foi a primeira vez que o Brasil atingiu essa significativa marca no número de medalhas em uma Paralimpíada. Mas a meta é conquistar números ainda mais ousados do que aqueles obtidos no campeonato de 2016. Membros da delegação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estimam que a equipe brasileira deve conquistar entre 60 e 75 medalhas na competição de Tóquio, cumprindo o objetivo de ocupar uma posição entre as dez maiores potências do mundo no esporte paralímpico. Também é esperado que a centésima medalha de outro seja conquistada pelo país em Tóquio.

Nomes importantes marcarão presença no Japão para disputar os jogos paralímpicos de 2021, entre eles Petrúcio Ferreira, que é atualmente considerado o atleta paralímpico mais veloz do mundo; Carol Santiago, campeã mundial em 50 e 100 metros livres; e a mesatenistas Bruna Alexandre.