Banco Mundial aprova financiamento para extensão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra

Imagem gráfica da futura estação Taboão da Serra
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O Banco Mundial aprovou no dia 29 de julho, um financiamento de US$ 400 milhões para a expansão da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo. A extensão de 3,3 quilômetros fará com que o metrô chegue a Taboão da Serra. Será a primeira vez que o metrô ultrapassará os limites do município de São Paulo.
Com o projeto, duas novas estações serão construídas, estações Chácara do Jockey e Taboão da Serra, com previsão de atender cerca de 50 mil passageiros por dia até 2030.
O investimento total no projeto é de US$ 893,6 milhões, incluindo recursos do governo estadual e da ViaQuatro, concessionária que opera a linha. A iniciativa prevê acessibilidade universal, integração com ônibus, operação automatizada e infraestrutura resiliente a mudanças climáticas.
Projeto
O ramal do metrô será ampliado em 3,3 km com duas novas estações: Chácara do Jockey e Taboão da Serra, que atualmente se estende por 12,8 quilômetros, ligando a estação Luz até a estação Vila Sônia e 11 estações, mas passará a contar com 16,1 km e 13 estações, conectando a Estação da Luz a Taboão da Serra em aproximadamente de 26 minutos.
As novas estações serão totalmente acessíveis, com elevadores, escadas rolantes, banheiros adaptados e rota tátil.
A estação de Taboão da Serra irá funcionar na antiga concessionária Sorana Sul, às margens da avenida Aprígio Bezerra da Silva (antiga rodovia Régis Bittencourt), ao lado do novo prédio da prefeitura de Taboão da Serra (onde funcionava a Niasi).
O terreno de 30 mil m² irá abrigar ainda um terminal de ônibus para receber passageiros de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, Juquitiba e São Lourenço da Serra, além um bicicletário, áreas comerciais, salas técnicas e operacionais.
Licença Ambiental
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) publicou, no início do mês de julho, a Licença Ambiental de Instalação (LAI), que, na prática, autoriza a ViaQuatro, concessionária responsável pelas obras, a implantar os canteiros das estações e poços de ventilação. A LAI prevê prazo de seis anos, conforme o edital.