Avenida Morumbi e outras quatro receberão iluminação de LED

A Prefeitura de São Paulo assinou nesta quinta-feira o contrato com o Consórcio FM Rodrigues/CLD, vencedor da parceria público-privada (PPP) da iluminação pública, que agora é o responsável pela modernização, otimização, expansão, operação e manutenção de todo parque de iluminação da capital paulista por um período de 20 anos. O valor total do contrato é de R$ 6,9 bilhões.

Os trabalhos terão início imediato em cinco importantes avenidas: Guarapiranga, na zona sul, Morumbi, na zona oeste, Luiz Dumont Villares, na zona norte, Rio Branco, no centro e Valdemar Tietz, na zona leste. Ao todo, serão substituídos 535.713 mil pontos de iluminação por LED, mais econômica. A cidade tem, no total, 618.355 mil deles, mas foram descontados os 82.642 mil pontos de LED instalados pela gestão anterior.

Segundo o prefeito João Doria (PSDB), a iluminação com lâmpadas LED irá melhorar a mobilidade urbana na cidade. “E, sobretudo, aumenta a segurança pública na cidade de São Paulo”, afirmou o tucano.

Para o secretário de Serviços e Obras, Marcos Penido, essa PPP é um marco histórico para cidade. “No futuro vamos falar de São Paulo pré-PPP e pós-PPP. Vamos ter tudo que há de mais moderno implementado nos mais de 600 mil pontos de luz da cidade”, disse.

De acordo com a prefeitura, a substituição das lâmpadas comuns por lâmpadas de LED representará uma redução de 40% no consumo de energia.

Concorrência

Mesmo com uma proposta mais cara do que a do concorrente, o Consórcio FM Rodrigues/CLD foi declarado o vencedor da licitação. Ele já faz a manutenção da iluminação da cidade, por meio de contrato emergencial.

O plano de negócios apresentado pelo consórcio prevê um deságio de 4,1% no valor do contrato, o que representa um desconto de mais de R$ 301 milhões. Com isso, a contraprestação mensal da prefeitura será de R$ 28.903.534,40, ante os R$ 30.158.492 originais.

Mesmo com uma proposta melhor, de R$ 23.259.392,00, o Consórcio Walks foi excluído do processo. Isso porque uma das empresas participantes do consórcio, a Quaatro, é controladora da Alumini, declarada inidônea pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União. “Esta decisão impede a empresa de participar de licitações nas três esferas de governo”, diz nota da Secretaria Municipal de Serviços e Obras. O processo para a escolha da empresa começou em abril de 2015, quando o primeiro edital foi publicado.