Artistas reivindicam pagamento de projetos da Lei Paulo Gustavo pela prefeitura de Embu das Artes

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Representantes da classe artística de Embu das Artes estão reivindicando junto à prefeitura o pagamento de projetos aprovados no edital da Lei Paulo Gustavo, que busca o fortalecimento do setor cultural. O ato conta com apoio do vereador Abidan Henrique, que usou as redes sociais para cobrar a administração.

Os artistas contam com o repasse do dinheiro para dar início aos projetos. Segundo representantes da classe artística, eles aguardam o dinheiro há quase um mês, uma vez que a Prefeitura deveria feito o pagamento dia 22 de dezembro de 2023.

Eles contam que a Prefeitura de Embu das Artes prorrogou o prazo para 31 de dezembro do ano passado, e também não cumpriu. A nova data estipulada dela administração foi 15 de janeiro de 2024, mas o pagamento não foi efetuado. A categoria reforça que o pagamento é imprescindível para garantir o sustento dos artistas e para colocar os projetos em prática.

“A classe artística está revoltada. Estávamos contando com isso para iniciar o projeto. Os artistas estão meios confusos, indo até a prefeitura, mas a prefeitura não dá uma resposta. Os artistas estão dependendo desse dinheiro”, disse o artista de áudio visual Paulinho.

Nas redes sociais, o vereador de Embu das Artes, Abidan Henrique, cobrou a Prefeitura sobre o repasse da Lei Paulo Gustavo aos artistas embuenses.

“Cadê o dinheiro da Lei Paulo Gustavo? Nossos artistas pedem socorro! A prefeitura ainda não fez o pagamento dos recursos da Lei Paulo Gustavo! Diversos municípios já receberam, mas Embu não pagou! A prefeitura fez um compromisso de pagá-los até o final de dezembro, não cumpriu. Depois renovou esse compromisso para pagar na 1ª quinzena de janeiro. Não cumpriu. Chegou o dia 15 e nada do pagamento. O Wesley Safadão, o prefeito pagou adiantado… agora, os artistas ele quer dar calote? Não vamos tolerar! Absurdo”, disparou Abidan Henrique.

O vereador continuou o protesto dizendo que “agora a prefeitura está alegando problemas contábeis e que só vai pagar na 1ª quinzena de fevereiro. Isso é uma vergonha, por que os artistas têm projetos, cronogramas que precisam ser seguidos e só conseguem fazer isso com os recursos da Lei Paulo Gustavo, que é de direito. Então o prefeito precisa vir a público se explicar”.