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30 de março de 2009

Arrecadação municipal despenca e desemprego cresce em Taboão da Serra

Eduardo Toledo

O empresário Moisés Stefanello, presidente da AISSP: preocupação com a crise que assola Taboão

Os reflexos da crise mundial começam a aparecer com mais intensidade em Taboão da Serra. Em fevereiro, a prefeitura registrou uma queda de 18% na arrecadação do ICMS, uma das principais fontes de arrecadação do município. O IPTU ficou bem abaixo do esperado e outros impostos como o ISS também diminuíram em relação ao mesmo período do ano passado.

O alerta dos efeitos da crise global começaram a surgir na cidade já no início do ano, mas agora eles vêm se intensificando. A atividade industrial, por exemplo, vem caindo em toda a região. Dados da Ciesp dão conta que centenas de postos de emprego estão sendo fechado, principalmente nas áreas de fabricação de móveis, produtos farmoquímicos e farmacêuticos, produtos químicos e produtos de borracha e plástico. Em janeiro o número de vagas na indústria caiu 1,20% e em fevereiro 1,27%. O número parece pequeno, mas o estrago é enorme.

Em fevereiro a Cinpal, maior empregadora da cidade, deu férias coletivas para mais de 300 funcionários. Na semana passada demitiu 70 e a expectativa entre a diretoria é que o número cresça ainda mais. A Niasi, outra grande indústria de Taboão da Serra, mandou 120 funcionários embora, nem mesmo uma greve fez com que a empresa mudasse de ideia.

A Associação das Indústrias da Região Sudoeste da Grande São Paulo (AISSP) ainda não registrou grandes demissões, das associadas, apenas a Metali demitiu 60 empregados. “As empresas que fazem parte da nossa associação se posicionaram para evitar demissões, estamos segurando investimentos para entender qual o novo patamar que o mercado vai ficar”, disse Moisés Stefanello, presidente da Aissp.

Segundo o empresário, seria infantilidade e irresponsabilidade dizer que as indústrias da região não seriam afetadas. “Vamos ser afetados? Sim, é claro. Só temos que saber quando e quanto seremos afetados”, disse. Moisés ainda disse que as indústrias estão enxugando todos os gastos para evitar demissões. “Se o quadro atual não melhorar a indústria terá que demitir”.

Outras duas empresas, a Multiforja e a Ita Industrial, que não fazem parte da Aissp, já demitiram 100 funcionários. “A crise chegou na região sem dúvida, isso já era esperado”, afirma Moisés.

Serviços públicos

Em entrevista ao Portal O Taboanense o vereador Paulo Félix, líder do governo na Câmara Municipal, alertou para a queda de arrecadação que o município registrou no primeiro bimestre do ano. “Essa queda no ICMS é o primeiro sinal da recessão. A crise mundial se agravou e estamos vendo os primeiros sintomas na economia de Taboão da Serra”, afirmou.

Segundo o parlamentar, além da queda de 18% na arrecadação do ICMS, diminuiu também o repasse do Governo Federal no Fundo Nacional de Participação do Município. “Se essa queda continuar, Taboão vai precisar readequar suas políticas públicas, isso não resta dúvidas.”.

De acordo com Paulo Félix, a Câmara Municipal já levou para o prefeito algumas sugestões para minimizar o efeito da crise. A primeira seria a anistia de juros e multas sobre impostos atrasados. “A ideia e desonerar o contribuinte para fazer a economia local girar, além de aumentar a arrecadação da prefeitura. O prefeito foi simpático a proposta e já pediu um estudo”.

A queda na arrecadação pode significar uma readequação no orçamento municipal e até mesmo a paralisação de algumas obras na cidade. Para Paulo Félix, muitas obras estão garantidas porque estão sendo realizadas com dinheiro do PAC. “Temos que repensar os investimentos feitos pela prefeitura”, pondera.

Para o vereador, a administração deve pensar em outros planos. “Alguns municípios de Minas Gerais e do Nordeste já estão trabalhando em meio período. Aqui nós vamos ter que ser criativos para enfrentar a crise”, disse Paulo Félix que lembrou que a arrecadação do IPTU no mês de fevereiro ficou aquém do esperado. “Isso também pode ser um sintoma da crise. Vamos esperar o fechamento de março para saber como será a arrecadação e que medidas vamos tomar”.

Comércio

Até agora, em Taboão da Serra, o setor que menos sentiu os efeitos da crise é o comércio. “Tenho escutado algumas reclamações, alguns comerciantes falam em demissão, mas ainda não tivemos nenhum número significativo de dispensas”, afirmou Laércio Lopes, da Associação Comercial e Empresarial.

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