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26 de outubro de 2011

“Quando a Iacta sair, a maternidade fecha”, diz médica

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As prestações de conta da secretaria de saúde de Taboão da Serra, feitas trimestralmente na Câmara Municipal, são geralmente modorrentas e sem graça. Mas na manhã desta quarta-feira, dia 26, a médica Dra. Dolores inverteu a lógica, fez denúncias contra a empresa Iacta Saúde, que administra o PS e a maternidade da Antena e causou embaraço no final da audiência pública.

A Dra. Maria Dolores Figueiredo jacinto, que é a diretora da maternidade nomeada pelo prefeito Evilásio Farias, disse que faltam médicos na maternidade e que muitos profissionais concursados estão deixando o serviço público porque ganham menos que os profissionais contratados pela Ong. “Quando a Iacta sair, a maternidade fecha”, disse fazendo referência a saída dos médicos do quadro de funcionários da prefeitura.

Foto: Eduardo Toledo

Dra. Dolores durante a audiência pública da saúde, onde fez as denúncias

Entre as denúncias feitas pela médica está a falta de médicos nas quartas e sextas-feiras. “Essa história que tem médico todo dia lá é mentira”, disse em resposta ao representante da Iacta que compareceu na audiência pública e disse que o contrato entre a empresa e a prefeitura está sendo rigorosamente cumprido. A Iacta Saúde tem um contrato de R$ 34 milhões por ano com a atual administração.

A médica ainda disse que uma médica, “esposa do advogado deles [Iacta] foi contratada, mas ela está grávida e foi embora”, reclamou. Dra. Dolores foi além, disse que a Ong paga aos profissionais contratados valores diferentes por plantões de 12 horas. “Dependendo do grau de amizade, cada um recebe um valor, tem que equiparar o [valor do] plantão aos médicos da prefeitura”.

Entre as denúncias feitas por Dra. Dolores, estão a de um anestesista (ela não citou o nome) que, segundo ela, trabalha para a prefeitura e para a Iacta, o que seria proibido por lei. A médica ainda falou que nas quartas e sextas-feiras, com a falta de médicos, existe um “quebra-galho”.

Dolores também disse que é perseguida pela administração da Iacta. “Eles não gostam de mim, me engolem. Estou lá, mas não me deixam fazer nada”, reclamou. Segundo ela, existem médicos na mesma situação que “sofrem bullying”.

O outro lado

O representante da Iacta Saúda, Querubins Efadeus Dará, disse que irá se pronunciar através de uma nota oficial que será enviada pela assessoria jurídica da Iacta Saúde. Ele disse também que já existem estudos para equiparar os valores pagos pelos plantões dos médicos contratados pela Iacta e os concursados da prefeitura.

O vereador Wagner Eckstein, presidente da Comissão de Saúde, prometeu realizar uma visita surpresa para verificar as denúncias feitas pela médica.

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